Estátua de Tiradentes (História e Biografia)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Situada no centro da Praça Tiradentes, a estátua do Alferes está localizada no mesmo lugar aonde foi exposta a cabeça do herói da Inconfidência.

No ano de 1892, no centenário da morte de Joaquim José da Silva Xavier, foi erguido um monumento de 19 metros de altura em homenagem ao mártir, ocupando o centro da principal praça de Ouro Preto.

A estátua encontra-se com sua frente voltada para o prédio onde hoje está o Museu da Inconfidência, antiga câmara e cadeia e, simbolizando um protesto, tem suas costas voltadas para a Escola de Minas, antigo Palácio dos Governadores.

Sua base é feita de pedras vindas do Rio de Janeiro (morro da Viúva), com ornamentos em bronze da Argentina. Em seu topo está uma estátua que representa o Alferes. O autor deste trabalho é o Italiano Virgílio Cesttario.

Localizado no segundo plano do monumento nota-se um corte quadrado na pedra. Ali foram depositados em uma caixa de flandres alguns objetos pessoais dos inconfidentes e uma cópia de um verso de Thomás Antônio Gonzaga.

HISTÓRIA E BIOGRAFIA DE TIRADENTES

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, (Fazenda do Pombal, batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico e herói nacional.
Índice

Biografia

Nascido num sítio no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, nas Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier era filho do reinol Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier, tendo sido o quarto dos sete filhos. Em 1755, após o falecimento da mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu a alcunha Tiradentes, um tanto depreciativa. Não teve êxito em suas experiências no comércio.

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento d'água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.

O movimento

Além das influências externas, fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita provincial, devido ao declínio da atividade mineiradora, a administração de Martinho de Melo e Castro instituiu medidas que garantissem o quinto, imposto que obrigava os moradores das Minas Gerais a pagar, anualmente, cem arrobas de ouro, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Luís da Cunha Meneses como governador da província, em 1782, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos atrasados, mesmo que preciso fosse confiscar todo o dinheiro e bens do devedor, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuro Conde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 538 arrobas de ouro em impostos atrasados.

O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "inconfidência" sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Assim, o Visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados em 1789. Avisado, Tiradentes escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, mas foi descoberto por Joaquim Silvério dos Reis, que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Anos depois, por sua delação e outros serviços prestados à Coroa, dos Reis receberia o título de Fidalgo.

Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.

Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar manufaturas no país que surgiria, uma universidade em São João del-Rei e fazer desta a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás Antônio Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam apenas a autonomia da província das Minas Gerais, e em seus planos não estava prevista a libertação dos escravos africanos, apenas daqueles nascidos no Brasil.


Julgamento e sentença

Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que permaneceu com a pena capital. Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o incofidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não eram maçons.

E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo despertou a ira da população que presenciou o evento.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendos sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.

Legado

Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, quem havia emitido a sentença de morte de Tiradentes. Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes, os "incofidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança.

Tiradentes nunca se casou, mas teve dois filhos: João, com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e Joaquina, com a ruiva Antônia Maria do Espírito Santo, que vivia em Vila Rica. Atualmente, foi concedida à sua tetraneta Lúcia de Oliveira Menezes, por meio da lei federal 9255/96, uma pensão especial do INSS no valor de R$ 200,00, o que causou polêmica sobre a natureza jurídica deste subsídio, mas solucionado pelo STF no agravo de instrumento 623.655. [2]

Atualmente, onde se encontrava sua prisão foi erguido o Palácio Tiradentes; onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado Herói Nacional.

Fonte: Wikipédia

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Parque Horto dos Contos

Extensa área verde - bem no centro histórico - entrecortada por caminhos e passagens de nível que ligam a igreja São Francisco de Paula (parte alta) à Matriz de N. Sra. do Pilar (parte baixa). Possui completa infra-estrutura de lazer com lanchonete, mirantes, quadra, parque infantil, sanitários, vestiário e anfiteatro.

Toda a área, anteriormente degradada, foi revitalizada com sinalização completa e plantio de espécies da região. Um fato curioso é poder passar embaixo da Ponte dos Contos, uma das mais importantes da cidade.

Funcionamento: de terça a domingo, das 7 às 17:00h.
Tel: (31) 3559-3217.

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Estação Ecológica do Tripuí

A Estação Ecológica do Tripuí é considerada um dos locais mais antigos da história colonial de Minas Gerais. No vale do Ribeirão do Tripuí foram achadas as primeiras amostras de ouro e, em suas proximidades, são encontrados indícios da estrada real, que leva à cidade de Ouro Preto.

Além de sua importância para história de Minas Gerais e do Brasil, o parque é uma importante reserva ecológica que preserva o Peripatus Acacioi, um invertebrado remanescente do período pré-histórico.

Este raro animal é a razão da criação desta Estação Ecológica. O Tripui abriga também 16 espécies em extinção, 258 aves, 11 tipos de anfíbios, 51 cobras sendo 5 espécies venenosas e mamíferos.

A reserva é ideal para quem gosta da prática de caminhadas ecológicas, pois possui uma temperatura amena entre 14º e 19º, além de uma belíssima paisagem com muito verde, quedas d’águas e, é claro, muitas histórias. Atualmente vivem na reserva em torno de dez famílias, que contribuem para a preservação da natureza e cultura local. Este local não recebe turistas e está aberto à visitação para escolas e grupos somente mediante autorização prévia. Agendar com no mínimo 20 dias de antecedência. Contato em Belo Horizonte pelo telefone (31) 3295-7005.

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Cachoeira das Andorinhas

A cachoeira das Andorinhas está localizada no parque Municipal das Andorinhas, onde também se encontra a nascente do Rio das Velhas. Seu nome, Andorinhas se dá devido à grande incidência de Andorinhões-de-coleira na região.

Suas águas transparentes possuem uma temperatura agradável, em torno de 20º graus, que caem no interior de uma formação rochosa, a uma altura 10 metros aproximadamente. Na parte inferior da cachoeira é possível deparar com a queda que se forma a partir de uma fenda entre as pedras.

Próximo à Cachoeira das Andorinhas observam-se diversas corredeiras, e uma área plana utilizada para camping. A região oferece ainda uma cachoeira de 40 metros de altura, bastante procurada em ocasiões como feriados e fins de semana.

O acesso à cachoeira é relativamente fácil, mas recomenda-se cuidado ao caminhar pela área, pois se trata de um local bastante pedregoso. Já foram constatadas ocorrências de alguns assaltos nesta região, portanto visite o atrativo com um guia local e de preferência com um grupo de visitantes.

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Pico do Itacolomy

O Pico do Itacolomi é possível de ser avistado de diversos pontos de Ouro Preto. Seu cume encontra-se dentro dos limites do Parque Estadual Itacolomi. Trata-se de um importante marco na história da descoberta do ouro nas Minas Gerais. No século 17, o pico era utilizado como referência por viajantes e desbravadores que buscavam riquezas na região.



Antes da chegada dos bandeirantes, já se ouvia falar de uma região onde uma vez fora encontrado ouro nas proximidades da montanha pontuda. A caminhada até o pico é relativamente fácil, não descartando a necessidade de um preparo físico precedente. Em um ritmo moderado pode-se alcançar seu cume em torno de 3 horas e meia. O percurso é bastante agradável, devido às belas paisagens existentes no parque. O camping é autorizado no parque, porém não há infra-estrutura para o mesmo. Os visitantes utilizam-se de riachos encontrados na região para a higienização. Caso resolva pernoitar no pico recomenda-se que não o faça desacompanhado ou com um grupo pequeno, pois já foram constatados alguns assaltos no local.



O pico possui 1722 metros de altitude, seu nome tem origem em uma palavra indígena que significa pedra menino (ita = pedra, columi= menino ).

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Casarios

domingo, 26 de outubro de 2008

Casa de Cláudio Manuel da Costa: advogado predileto da elite da região. Também desempenhou funções públicas de destaque. Um dos principais nomes do movimento árcade no Brasil, cujo início foi marcado por uma obra sua (Obras Poéticas). Atribui-se a ele a autoria das "Cartas Chilenas", poemas que satirizavam os desmandos do governador Cunha Menezes. Suas ligações com a Inconfidência resultaram na sua prisão. Foi encontrado morto na cela, na Casa dos Contos. As autoridades alegaram suicídio(?).

Estação Ferroviária: prédio inaugurado por D.Pedro II em 1889. Atualmente abriga a Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
Praça Cesário Alvim.

Casa dos Inconfidentes: localizada no morro do Cruzeiro, foi provavelmente local de reuniões dos inconfidentes. Era propriedade do pai de José álvares Maciel, que devia muito à Fazenda Real. Maciel, por sua vez, dependia financeiramente do pai e se tornou um dos mais ativos articuladores do movimento. A construção abriga até hoje alguns móveis de época.

Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP): instituição criada em 1969 por iniciativa do poeta Vinícius de Moraes, do historiador Afonso ávila e da atriz Domitila do Amaral. Tem como objetivo promover e dar incentivo às atividades culturais e turísticas na cidade. Nesta casa funcionam a administração, biblioteca, cursos de história da arte e galeria.
Rua Getúlio Vargas 185.

Fórum: localizado na praça Reinaldo Alves de Brito, esquina com a rua Conde de Bobadela (rua Direita). Fica próximo à Casa e chafariz dos Contos.

Largo do Rosário: um passeio por este recanto de Ouro Preto é a exata tradução da engenhosidade da arquitetura barroca. Formas se sobrepõem, possibilitando a simbiose perfeita entre o relevo íngreme e os sobrados geminados. As estruturas são sólidas e ao mesmo tempo leves. Paus, pedras e metal combinam-se de forma extraordinária.

Casa da Câmara: faz parte do acervo paisagístico da praça Tiradentes. Em 1862 era propriedade do conselheiro José Pedro Dias de Carvalho. Foi adquirido para servir de Câmara, que funciona até hoje no prédio. Atualmente abriga também um posto de informações turísticas.

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Passos


São pequenas capelas construídas nos séculos XVIII e XIX. Têm utilização durante a Semana Santa, quando são abertas para reviverem os passos da Paixão de Cristo. A cerimônia é acompanhada por orações e cantos religiosos. Ouro Preto possui vários passos, destacaremos alguns.


Passo do Pretório (ou Antônio Dias): localizado na parte baixa da rua Cláudio Manuel. Do local se tem uma bela imagem da igreja de Santa Efigênia e do casario do bairro Antônio Dias. Em frente está o belo chafariz do Antônio Dias.

Passo da Coroação: espremido entre o casario da fervilhante rua São José, próximo ao local onde se encontrava a casa do alferes Tiradentes.

Passo Ponte Seca: o conjunto cênico do qual faz parte é muito belo. Fica próximo à ponte cujo riacho foi canalizado, daí seu nome. Em frente a ele está a casa onde provávelmente morou a amante de Tiradentes.

Passo da Flagelação: localizado no início da rua Getúlio Vargas.

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Oratórios

São testemunhos da fé e misticismo colonial. Esquinas e encruzilhadas despertam o imaginário humano. Caminhos que se cruzam, destinos que se entrelaçam, energia canalizada... Eram lugares preferenciais dos oratórios, que visavam a proteção da população contra os maus agouros. Orações em meio à fumaça das velas, candeias e lampiões.

Bom Despacho: existe uma tradição curiosa sobre este oratório. A população de Ouro Preto escondia muitos segredos. Numa esquina movimentada de Vila Rica o santo se movimentava. Quando estava voltado para a direita, determinava que a procissão deveria entrar na rua dos Paulistas. Para a esquerda determinava o prosseguimento pela rua Bernardo de Vasconcelos.

Santa Cruz: um dos mais conhecidos de Ouro Preto. Fica na rua Santa Efigênia, na subida para a igreja de mesmo nome.

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Minas de Ouro

Mina do Chico Rei (ou Encardideira): nela trabalhou a mítica figura de Chico Rei, aprisionado e trazido como escravo da áfrica junto com sua tribo. Conta a tradição que, após muito trabalho, conquistou sua liberdade e comprou a mina. Com o ouro retirado pagou a alforria de seus súditos, tornando-se uma pessoa respeitada na antiga Vila Rica. A igreja de Santa Efigênia foi construída com ouro desta mina. A Encardideira foi uma das maiores minas de ouro, com quilômetros de túneis.
Visita guiada. Entrada paga.
Rua Dom Silvério 108 (próxima à matriz N. Sra. da Conceição).
Horário: diariamente, das 8 às 18h.

Mina Fonte Meu Bem Querer: interessante mina que provavelmente pertenceu a Felipe dos Santos. Nela é possível constatar os veios de ouro e os vestígios de árvores (petrificadas) que existiram na região há milhões de anos. Entrada paga. Visita guiada.
Localização: próxima à capela do Padre Faria.
Horário: diariamente, das 8 às 18h.

Mina Velha: como o nome diz é uma das mais antigas minas de Ouro Preto (1704). Possui quilômetros de túneis, hoje em grande parte interditados, onde o turista pode perceber o esforço descomunal para se retirar o metal precioso da montanha. Pertenceu provavelmente a Felipe dos Santos. Pode-se ver também os veios de ocre (utilizado em pinturas) e malacacheta. é comum os moradores falarem que a cidade é um verdadeiro queijo suíço, em virtude das inúmeras minas e túneis secretos que cruzam o subsolo. Visita guiada. Entrada paga (R$5,00). Rua Santa Rita 21.
Horário: 8:30 às 17h.

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Pontes

Não apenas minas de ouro, mas d'água também. Ouro Preto é terra de muitas nascentes. Rios, riachos e formosas pontes, caminhos sobre as águas. Arquitetura e romantismo. O espaço não seria suficiente para enumerar todas. Destacaremos algumas.

Antônio Dias: também conhecida por "dos Suspiros" ou "Marília". Data de 1755 e recebe este nome porque uniu o amor entre duas pessoas. Nela Tomás Antônio Gonzaga eternizou sua paixão avassaladora por Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, relatada nas Liras como Marília de Dirceu. Tomás era Dirceu em seu amor proibido, depois de descoberto seu envolvimento com a Inconfidência Mineira. única ponte em estilo romano de Ouro Preto, com seu formoso mirante.

dos Contos: é de 1744 e recebe este nome por estar ao lado da Casa dos Contos, na rua São José. Foi construída em pedra e seu desenho veio de Lisboa.

Seca: tem esse nome porque o riacho que passava por ela foi canalizado. Ainda é possível distinguir os arcos, que foram preenchidos com pedras. Próxima a ela está a casa onde provavelmente morou a amante de Tiradentes.

do Pilar (1757): sobre ela passa a rua do Pilar, dando acesso ao Ludo Museu. Próxima à matriz N. Sra. do Pilar. Construída por ordem do Senado de Vila Rica. Corta o córrego Ouro Preto ou do Xavier.

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Chafarizes

No período colonial, o abastecimento de água se fazia por meio dos chafarizes públicos, mandados construir pelos governadores em locais de maior aglomeração urbana. Estas construções canalizavam a água de grandes mananciais, sendo distribuída à população por bicas ou carrancas que jorravam dia e noite. Recolhida em um tanque de pedra, a água servia também aos animais. Diferenciam-se uns dos outros por seus detalhes arquitetônicos, executados em alvenaria de pedra, dotando a paisagem urbana de agradáveis monumentos.


Chafar
iz dos Contos
O Chafariz dos Contos é o mais belo de Ouro Preto, construído em estilo barroco genuinamente português. Há nele uma inscrição latina que significa 'Povo que vai beber, louva de boca cheia o Senado, porque tens sede e ele faz cessar a sede'.
Construção: 1745
Arrematante: João Domingues da Veiga
Localização: Praça Reinaldo Alves de Brito - Centro



Chafariz do Largo de Marília
Assim chamado por estar construído junto ao local onde existiu a casa de Marília de Dirceu. Obra típica do gosto barroco, apresenta vários elementos próprios do estilo: conchas, volutas e folhas de acanto.
Construção: 1758
Autor do Projeto: Manuel Francisco Lisboa (atribuição)
Localização: Largo de Marília




Chafariz do Passo de Antônio Di
as
Risco existente no Senado serviu à construção deste chafariz e ao da Rua da Glória, que se diferenciam apenas pela colocação das pinhas laterais. Recebeu esse nome por estar defronte ao Passo do Pretório.
Construção: 1752
Localização: Praça de Antônio Dias - Antônio Dias





Chafariz da Rua da Glória
Construído a partir do risco existente no Senado para a fonte do Passo de Antônio Dias.
Construção: 1752
Arrematantes: Antônio Fernandes de Barros e Antônio da Silva Herdeiro
Localização: Rua Antônio de Albuquerque - Pilar


Chafariz do Alto da Cruz
Risco de autoria de Manuel Francisco Lisboa e busto feminino em pedra-sabão atribuído a seu filho, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Considerado o primeiro trabalho do artista, realizado quando ele tinha apenas 19 anos.
Construção: 1757
Autor do projeto: Manuel Francisco Lisboa (atribuição)
Localização: Rua do Resende - Alto da Cruz

Chafariz da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias
Construído junto à parede externa da Matriz, em dimensões reduzidas, apresenta elementos tipicamente barrocos: volutas, concha e cruz.
Localização: Rua Bernardo de Vasconcelos - Antônio Dias

Chafariz da Rua Barão do Ouro Branco
Próximo ao oratório de mesmo nome, possui duas belas carrancas sobrepostas a um retângulo em pedra de cantaria.
Construção: 176
Localização: Rua Barão do Ouro Branco - Antônio Dias



Chafariz da Praça Tiradentes

Compõe a fachada da Casa de Câmara e Cadeia. Deve ter sido modificado posteriormente para abrigar o medalhão oval sobre o qual há uma inscrição datada do Império.
Localização: Praça Tiradentes - Centro






Chafariz do Alto das Cabeças
Construído junto ao muro do adro da Igreja do Senhor Bom Jesus de Matozinhos. Possui interessante composição formada por dois peixes entrecruzados, esculpidos em pedra-sabão.
Construção: 1763
Arrematante: Francisco de Lima Cerqueira
Localização: Igreja do Senhor Bom Jesus de Matozinhos - Cabeças





Chafariz do Pilar
Possui elementos característicos deste tipo de construção: carrancas, tanque horizontal com dois poços e pinhas laterais.
Localização: Praça Américo Lopes - Pilar

Chafariz do Rosário
Bastante desfigurado, foi transferido em 1830 para local mais próximo da Igreja do Rosário. Assemelha-se ao Chafariz da Rua das Flores.
Localização: Largo do Rosário - Rosário

Chafariz da Rua das Flores
Chamado também de Chafariz do Quartel ou dos Cavalos, por ter sido construído nas proximidades do quartel de cavalaria, hoje Escola Estadual Dom Pedro II.
Construção: 1746
Arrematante: Antônio Leite Esquerdo
Localização: Rua Senador Rocha Lagoa - Centro

Chafariz do Sobrado das Lages e do Caminho das Lages
Localizados bem próximos um do outro no antigo Caminho das Lajes, hoje acesso à BR-356, que liga Ouro Preto a Mariana. Encontram-se bastante descaracterizados.
Localização: Rua Conselheiro Quintiliano - Antônio Dias

Chafariz do Largo Frei Vicente Botelho
Localiza-se junto ao simpático casario do Largo Frei Vicente Botelho.
Localização: Largo Frei Vicente Botelho - Antônio Dias

Chafariz da Barra
Bastante descaracterizado, apresenta interessante piso à moda de um tabuleiro de xadrez.
Localização: Praça Prefeito Amadeu Barbosa - Barra

Chafariz da Coluna
Totalmente desfigurado, não possui tanque nem bicas.
Localização: Rua Alvarenga - Cabeças

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Casario Histórico

sábado, 25 de outubro de 2008

Casa de Bernardo Guimarães

É uma construção do século XIX, mas não há documentação que esclareça sobra a data precisa em que a residência foi erguida ou referente aos executores e responsáveis por ela.
Foi construída utilizando-se alvenaria de pedra, de tijolos e de adobe.
Localização: Rua Alvarenga, 794, Cabeças


Sobrado das Lajes

Também conhecido como Solar dos Nobres. Por suas características arquitetônicas pode ser considerado como sendo uma edificação do final do século XVIII ou princípio do século XIX.
Os materiais utilizados na sua construção foram a alvenaria de pedra, taipa de pilão e madeira. É um sobrado imponente, sendo sua entrada feita por um grande portão em arco batido e cimalha trabalhada. As sacadas existentes em seu pavimento superior possuem piso de pedra e parapeito de ferro fundido. Não é aberta para visitação.
Localização: Rua Conselheiro Quintiliano, 627, Lajes

Clube XV de Novembro

Esta edificação, hoje sede do Clube XV de novembro, é o antigo “Solar da Família Ferrão”. A primeira referência que temos, sobre esta residência, provém do testamento de dona Francisca de Seixas da Fonseca, em 1767, e, após o seu falecimento, este imóvel, foi referido no inventário. Todavia, existem opiniões divergentes quanto à identificação do imóvel, que é referido no documento citado.
Durante os anos de 1948, 1949,1953,1954 e 1955 foram feitas algumas obras de reparo, reforma do telhado e caiação do prédio. Um detalhe interessante, e que ornamenta o aspecto exterior desta residência, é o fato de estar colocado, em seu muro de esquina, o Chafariz de Marília.
Localização: Rua Santa Efigênia, 26, Antônio Dias

Casa de Cláudio Manoel da Costa

Segundo ficha histórico-analítica do SPHAN, pelo menos os dois blocos principais da residência foram construídos em meados do século XVIII, enquanto o terceiro bloco seria uma construção anterior.O entorno da casa é de laje e pé-de-moleque. No interior existe um pátio de serviços de forma retangular e, a sua esquerda encontra-se um jardim.
Com a prisão do inconfidente Cláudio Manoel da Costa, a casa passou às mãos do governo português e foi arrematada por Diogo Pereira de Vasconcelos e depois serviu de moradia ao Presidente da Província Bernardo Vasconcelos, hoje é residência particular.
Localização: Rua Carlos Tomás, 6, Antônio Dias

Nota: A beleza dos casarios em Ouro Preto é notória, basta caminhar e apreciar. São muitos, nem todos com registro histórico documentado.

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Casa de Tomás Antonio Gonzaga

Casa na qual residiu Tomás Antônio Gonzaga, ouvidor, inconfidente das Minas Gerais e autor de uma das mais conhecidas histórias de amor das alterosas, quando utilizando o pseudônimo Dirceu, escrevia belos e famosos poemas para sua musa inspiradora Marília.

Hoje a casa é sede da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura da Prefeitura de Ouro Preto. O gramado nos fundos da casa é objeto de um cuidado excepcional e tem uma bela vista panorâmica do Pico do Itacolomi. No quintal, o turista encontra também um tanque que era utilizado pelos escravos.

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Museu da Inconfidência

O Museu da Inconfidência funciona na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, e é sem dúvida um dos mais belos registros da construção civil da época colonial. Sua autoria é assinada pelo general Luis da Cunha Meneses, então governador da capitania de Minas Gerais, e por ele foi posto em execução a construção em um ritmo acelerado.

Desejoso de ver a obra terminada empregou métodos desumanos. Cerca de 500 detentos, transferidos da antiga cadeia, foram utilizados na construção trabalhando de maneira forçada, em péssimas condições e de forma cruel.

Os abusivos métodos empregados despertaram a indignação de Tomás Antônio Gonzaga que expressou seus sentimentos na famosa “Cartas Chilenas”. O término da obra se deu setenta anos após o início, e para obtenção de recursos para sua realização, foi criada uma loteria com a autorização de Dona Maria, a rainha.

No andar superior do edifício funcionou a Câmara e no térreo a cadeia. No ano de 1907 teve seus desígnios modificados tornando-se penitenciária Estadual, e esta situação perdurou até o ano de 1938, quando o então presidente Getúlio Vargas, desejoso de criar um Panteão aos Heróis da Independência, criou o Museu da Inconfidência, Ocasião em que promoveu o repatriamento dos restos mortais dos inconfidentes que morreram em solo africano, e que hoje se encontram em seu interior.

Hoje o museu conta com um vasto acervo de objetos de época, documentos históricos de grande relevância para a história nacional, peças relacionadas com os participantes da inconfidência, como objetos pessoais de Tiradentes, memorial aos Inconfidentes, recibos, comprovantes dos processos de contratação dos serviços de artistas como Aleijadinho, arte religiosa, artesanatos, mobiliário, remontando o universo que permite ao visitante situar-se no ambiente que permeou o Movimento de 1789.

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Teatro Municipal


Construído em 1769 por João de Souza Lisboa. A antiga Casa da Ópera, hoje Teatro Municipal de Ouro Preto foi inaugurada em junho de 1770 para aniversário do Rei Dom José I. Sofreu alterações por volta de 1868. Possui acústica perfeita.

É o teatro mais antigo em funcionamento da América Latina. Seu construtor se preparou em formar um bom elenco, trazendo artistas de várias cidades. No seu vasto repertório incluía-se ópera e oratório.

Entre os dramaturgos que contribuíram para o sucesso da Casa, registrou-se presença de Cláudio Manuel da Costa. A segunda década do século XIX também reuniu artistas famosos, inclusive do exterior, em uma intensa programação. O espaço oferece 300 lugares.

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Museu do Oratório

Inaugurado em outubro de 1998, apresenta magnífica coleção – única em todo o mundo – 163 oratórios e 300 imagens dos séculos XVII ao XX. É constituído por um acervo doado ao Governo Brasileiro pela colecionadora Angela Gutierrez, estando sob a guarda do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG. Está instalado em um casarão histórico, casa Capitular da Ordem Terceira do Carmo, onde algum tempo, residiu Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

O acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos os oratórios, permitindo uma verdadeira viagem antropológica. A exposição itinerante “Oratórios: Roteiro de Fé e Arte” leva a reserva técnica do Museu ao interior de Minas e às demais regiões do país. “Série de Concertos no Museu” com recitais de música erudita e participação de músicos brasileiros e internacionais tem programação mensal.

Site: www.museudooratorio.org.br

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Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra de Ouro Preto, inaugurado em 2000, localiza-se na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Fica na cripta da igreja, que é um espaço sob a sacristia, encontrado durante a última reforma do monumento e onde, acredita-se, funcionava uma mina de ouro.

O acervo do museu conta com 400 peças produzidas entre os séculos XVII e XIX. São peças religiosas e profanas dos períodos Maneirista, Barroco, Rococó e Neoclássico e abrangem a história da antiga Vila Rica durante o período áureo da mineração do ouro. Elas estão distribuídas em oito vitrines temáticas. São imagens santas, resplendores, banquetas, documentos e até vestimentas dos moradores da época.

Os visitantes têm acesso não só às peças, mas à informações sobre o contexto histórico As peças estão dispostas em uma sala, em vitrines com legendas em português.

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Museu Aleijadinho

O Museu do Aleijadinho foi criado em Ouro Preto, em 1968, para reunir, conservar, preservar e difundir objetos de arte sacra e documentos gráficos de valor histórico, além de realizar pesquisas e estimular atividades no campo da história da arte. A denominação do museu é uma homenagem ao maior artista ouro-pretano de arte barroca Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, patrono da arte no Brasil. Ele foi o construtor, dentre tantos monumentos, da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, onde se abriga o museu. Aleijadinho viveu em Minas Gerais, de 1730 (data provável) a 18 de novembro de 1814.

A maior parte do acervo encontra-se em exposição permanente em três ambientes: sala da Sacristia, sala da Cripta e ainda na Igreja de São Francisco de Assis, também incorporada ao museu. Já a Consistório é o espaço destinado às várias exposições temporárias realizadas a cada ano. Na sala da Sacristia estão reunidos exemplares de imagens do século XVIII do barroco mineiro, sendo a maioria da primeira metade daquele século. A sala da Cripta é o antigo porão da igreja, restaurado, após escavações, para abrigar obras de Aleijadinho, prataria e outras peças de valor. A sacristia da Igreja de São Francisco possui como atrativo o chafariz esculpido por Aleijadinho entre 1777 e 1779. Os quadros expostos são de Francisco Xavier Gonçalves e as pinturas do teto de Manuel Pereira de Carvalho.

O Museu do Aleijadinho, instalado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, em Ouro Preto, Minas Gerais, foi reaberto no dia 27 de novembro de 2007, com uma nova concepção museográfica, idealizada pela Associação Espírito Santo Cultura, onde "a visitação pública interage harmoniosamente com os espaços religiosos".

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Casa dos Contos

Construída por João Rodrigues de Macedo, cobrador dos impostos da Capitania de Minas, foi originalmente, em 1784, sua residência e local para administração de seus negócios. Serviu para diversos fins, inclusive de cárcere para os inconfidentes, dentre eles Álvares Maciel, Luiz Vieira da Silva, Padre Rolim e Cláudio Manuel da Costa, que lá morreu.

Foi completamente restaurada em 1984 e contém em seu interior exposições documentais, numismáticas da Casa da Moeda do Brasil e do Banco Central do Brasil e outras mostras culturais que, junto ao mobiliário e singular arquitetura, compõem seu Museu. Em uma de suas laterais, perpetuando suas origens fiscais, encontra-se a Agência da Receita Federal local. Abriga também o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, que propicia pesquisa em microformas para rasgaste e estudo da documentação econômico-fiscal do Ciclo do Ouro, e guarda arquivos sócio-econômicos de Minas Gerais.

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Museu Casa Guignard

Alberto da Veiga Guignard é considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, mitificou o tema numa obra que se impôs ao respeito e admiração do Brasil.

O Museu foi inaugurado em 1987 e integra a Sistema Operacional da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, através da Superintendência de Museus, instalado em edificação histórica no centro de Ouro Preto. Seu acervo reúne obras do autor e peças que ilustram sua vida e oferecem visão ampla sobre a trajetória do mestre. Exposições temporárias, pesquisa e ação educativa dinamizam o espaço cultural.

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Museu da Escola de Farmácia

Após a sua criação em 1839 a Escola de Farmácia de Ouro Preto atravessou períodos difíceis com exiguidade de recursos e ocupação de diversos prédios de forma provisória . Somente a partir de 1883 com o seu desligamento da Repartição de Instrução Pública e sua vinculação direta ao Governo da Província/Estado a Escola passa a ter maior tranqüilidade financeira, recebendo dotações para a consolidação de instalações adequadas para o oferecimento de ensino prático.

São adquiridas no final do século, no exterior, coleções de equipamentos que permitem a instalação de gabinetes de Física Experimental, Fisiologia Experimental, Botânica e Zoologia e Matéria Médica, de laboratórios de Química Inorgânica, Química Orgânica e Biológica, Química Analítica e Toxicologia, além de anfiteatro de Anatomia e de oficina de Farmácia. Parte expressiva deste material, com o desuso provocado pelo avanço tecnológico, foi preservado em grandes armários de pinho de riga. Assim, tornaram-se meros objetos de contemplação das sucessivas gerações de alunos, de ex-alunos saudosos dos velhos tempos e de turistas ou eventuais estudiosos que visitam o prédio da Escola.

Na década de 1960, a partir da iniciativa de professores interessados em História da Farmácia, foi adquirido de antiquário o mobiliário pertencente à antiga "Pharmacia Magalhães", que funcionou em Ouro Preto do final do século passado ao início deste. Em uma sala da Escola e em torno deste material foi reunida parte do material antigo já existente, abrindo-se o espaço periodicamente à visitação com o nome de "Museu da Escola de Farmácia". O material existente presta-se a uma abordagem museológica na medida em que permite uma excelente visualização dos meios utilizados na formação do farmacêutico e do seu ambiente de trabalho na virada do século em Minas Gerais, contribuindo para a divulgação e o estudo da evolução destas atividades no Brasil .

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Museu de Ciência e Tecnologia da Escola de Minas

A Escola de Minas ocupou o antigo Palácio dos Governadores, construído entre 1741 e 1760, desde a transferência da Capital do Estado de Ouro Preto para Belo Horizonte em 1897. Hoje, contudo, a quase totalidade de seus cursos é ministrada em suas novas e modernas instalações localizadas no Campus Universitário do Morro do Cruzeiro, inauguradas no final do ano de 1995. O Museu de Ciência e Técnica, entretanto, permanece no velho Palácio.

Esse museu, na realidade, engloba 7 setores cujos acervos são extremamente ricos. Esses setores são: Mineralogia, História Natural, Metalurgia, Eletrotécnica, Desenho, Topografia e Astronomia.

Setor de Mineralogia - Museu Claude Henri Gorceix
Seu acervo praticamente começou a ser constituído a partir da própria implantação da Escola, em 1876, pelo eminente cientista francês Claude Henri GORCEIX. O museu encerra hoje mais de 20000 amostras minerais, procedentes de todas as partes do mundo, em grande parte, fruto da doação de professores e ex-alunos da Casa. Muitas dessas amostras são raras e de extrema beleza. Em 1984 foi inaugurada uma nova sala, especialmente preparada para abrigar o museu, com iluminação especial, a fim de realçar e valorizar as características dos minerais expostos.

Setor de História Natural - Museu Prof. Moacyr do Amaral Lisboa
O Museu de História Natural também se iniciou com algumas peças trazidas da França por GORCEIX, no fim do século passado. Seu acervo foi amplamente enriquecido a partir dos anos 40, graças, sobretudo, ao trabalho e dedicação do Prof. Moacyr do Amaral Lisboa que cuidou também do ordenamento e classificação de todo o material existente, que inclui mamíferos e aves empalhados, répteis, anfíbios, peixes, moluscos atuais e fósseis, bem como um herbário com mais de 5000 espécies catalogadas.

Setor de Metalurgia - Museu Prof. Augusto Barbosa da Silva
O Museu de Metalurgia foi criado recentemente. Nele, deparamos com a verdadeira história da evolução da Metalurgia, retratada através de painéis com fluxogramas ilustrativos de diversos processos metalúrgicos, maquetes de fornos e equipamentos utilizados na extração e transformação dos metais e até mesmo um dos primeiros fornos elétricos da América Latina para a produção de aço e ferro-ligas, posto a funcionar em 1902 pelo ilustre Prof. Augusto Barbosa da Silva.

Setor de Eletrotécnica - Museu Prof. Walter José von Krüger
O acervo do Museu de Eletrotécnica encerra mais de 400 peças, utilizadas nas aulas práticas dessa disciplina desde o século passado. O visitante terá, assim, a oportunidade de ver a evolução tecnológica desse importante ramo industrial. Dentre outras curiosidades, destaca-se o primeiro gerador de luz elétrica da Praça Tiradentes e Escola de Minas.

Setor de Desenho - Museu Prof. Paulo Andrade M. Gomes
Nesse museu o visitante terá a oportunidade de ver um grande número de antigos instrumentos de desenho, hoje em desuso, em face dos modernos recursos disponíveis graças ao advento dos computadores. Destacam-se no acervo vários tipos de pantógrafos, planímetros, um amplo conjunto de modelos em gesso e madeira utilizados outrora nas aulas práticas de desenho a mão livre e um belo conjunto de tira-linhas para diferentes finalidades, com cabos de marfim.

Setor de Topografia - Museu Prof. Antônio Pinheiro Filho
Uma completa coleção de equipamentos topográficos pode ser vista nesse museu. Destacam-se declímetros, clisímetros, clinômetros, um basímetro italiano, do início do século, com estrutura de madeira e um amplo conjunto de teodolitos e níveis, desde os mais primitivos, aos mais modernos. Lá possui um teodolito de procedênca inglesa, fabricado por L. Casella.

Setor de Astronomia - Museu Prof. Fausto Alves de Brito


Tal qual o Setor de Topografia, o Museu de Astronomia também permite ao seu visitante um longo passeio através da história e evolução dos equipamentos utilizados nas observações astronômicas ao longo do tempo. Podem ser vistas várias lunetas, sextantes, um teodolito alta azimutal, globos lunar e de Marte, datados de 1718 e muitas outras curiosidades científicas.


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Matriz de Nossa Senhora do Pilar

A construção da Matriz do Pilar teve o objetivo de substituir o mais antigo templo de Vila Rica dedicado à Virgem do Pilar. O principal arrematante de sua edificação foi João Fernandes de Oliveira. Seu projeto é assinado pelo sargento-mor e engenheiro Pedro Gomes Chaves, no entanto a autoria do mesmo não é comprovada. A pintura da matriz do Pilar é atribuída aos pintores João de Carvalhais e Bernardo Pires. A construção da Igreja do Pilar é de iniciativa de duas Irmandades de brancos ricos: a do Santíssimo Sacramento e a de Nossa Senhora do Pilar, que decidiram construir sua Matriz na mesma época em que ocorriam as obras de outra Matriz de Ouro Preto, a da Conceição de Antônio Dias. A inauguração da Igreja em 1733 se deu antes mesmo do término da mesma.


Hoje a Igreja Matriz do Pilar é de grande relevância Nacional, não somente por toda riqueza existente em sua obra (a matriz é a segunda mais rica do Brasil), mas por possuir um dos mais completos arquivos documentais de Ouro Preto, o arquivo da Matriz, com documentações e registros importantes para a compreensão e estudo da história dos tempos áureos brasileiros. A matriz abriga o Museu de Arte Sacra, que reúne artefatos religiosos, peças sacras, prataria e vestimentas utilizadas em celebrações solenes de Vila Rica.

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Igreja das Mercês e Perdões (Mercês de Baixo)

A antiga capela do Bom Jesus dos Perdões foi doada no ano de 1760 pelo Padre José Fernandes Leite à Irmandade de Nossa Senhora das Mercês.

Devido a transferência da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês da Matriz de Antônio Dias para a Capela do Bom Jesus dos Perdões, foram necessárias diversas reformas e obras para acomodação a seus novos desígnios, obtendo além de mudanças em sua estrutura um novo nome, Capela de Nossa Senhora das Mercês e do Bom Jesus dos Perdões, adquirindo mais tarde uma versão abreviada para Capela de Nossa Senhora das Mercês e Perdões.

Para a estruturação da capela foi contratado para o risco da nova capela-mor, Antonio Francisco Lisboa, sendo a mesma arrematada por Amaro José Nunes. Aleijadinho executou ainda nesta igreja as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato.

Ao longo dos anos diversas reformas foram realizadas na Igreja, como a substituição das paredes de taipas por alvenaria de pedra e a construção das torres, erguidas em momentos diferentes.

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Igreja de São Francisco de Assis

A iniciativa da construção da Igreja de São Francisco de Assis é da terceira Ordem da Penitência de São Francisco de Assis.


Nesta Igreja estão localizadas várias obras de Antonio Francisco Lisboa, incluindo as primeiras obras documentadas de Aleijadinho, enquanto escultor de baixos-relevos em pedra-sabão. Hoje estes trabalhos servem de referência para pesquisadores que estudam as características do estilo do artista.


Um merecido destaque deste incrível atrativo é a pintura do forro, autoria de Manuel da Costa Athaíde. É também do artista a série de painéis a óleo que decoram os quatro chanfros da nave e paredes da capela-mor, assim como as barras de pintura simulando azulejos. Estes trabalhos destacam-se por serem os mais importantes produzidos por Athaíde.

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Igreja de Santa Efigênia (Nossa Sra. dos Pretos do Alto da Cruz)

A igreja de Santa Efigênia foi construída no ano de 1736, mas a arrematação de sua construção só se deu no ano de 1785. Vários artistas trabalharam na obra, fato este comprovado em documentos e registros do santuário. Entre eles estão os nomes de Manoel Francisco Lisboa, Francisco Xavier de Brito, Manuel Gomes da Rocha, e o arrematante da obra, Antônio Coelho da Fonseca.

A igreja merece uma atenção histórica especial por tratar-se da célebre Igreja de Chico Rei, rei Africano que foi trazido ao Brasil na condição de escravo. Conta a história que foi Chico Rei, devoto da Santa Efigênia, quem mandou erguer um templo em culto à santa... uma igreja no alto do morro para ser vista por todos! As divisas para que a obra pudesse ser arrematada foram obtidas através do ouro extraído de uma mina arrendada por ele. Chico Rei utilizava-se do ouro retirado da mina para alforriar seus súditos.

Uma curiosidade do atrativo é a presença de um relógio em sua torre direita e somente um esboço do objeto na outra torre. A localização do templo é estratégica, no alto de um morro no bairro do Padre Faria o que proporciona o desfrute de uma bela paisagem de Ouro Preto.

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Matriz de Nossa Sra. da Conceição de Antônio Dias

A igreja Nossa Senhora da Conceição demorou 19 anos para ser construída e teve sua finalização no ano de 1746. O projeto de sua obra é de autoria de Manoel Francisco Lisboa (pai de Aleijadinho). A Igreja abriga em seu interior a cripta de seu projetista e o museu em homenagem a seu filho.


O túmulo de Aleijadinho também se encontra nesta Igreja. Segundo os guias locais, Aleijadinho antes de morrer pediu que seu sepulcro se desse embaixo do altar de Nossa Senhora da Boa Morte. Os visitantes podem ver seu jazigo que contém as seguintes inscrições: Aqui Jaz Antonio Francisco Lisboa, O Aleijadinho. 1738? a 1814.

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Igreja do Senhor Bom Jesus de Matozinhos


Não se sabe ao certo o ano do início e término da construção da Igreja do Bom Jesus do Matozinhos.

Sabe-se, no entanto, que sua obra foi dedicada a Santíssimos Corações de Jesus, Maria, José, Senhor dos Matozinhos e São Miguel e Almas, fato este comprovado através de documentos escritos por Tomás Antonio Gonzaga.

A grande relevância da obra destaca-se pelos trabalhos realizados por Aleijadinho e Athaíde nesta Igreja.

Sua portada merece destaque, sendo considerada uma das obras de maior importância na arte de Minas Gerais no período do século XVIII.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário

A igreja de Nossa Senhora do Rosário, localizada no Largo do Rosário, é considerada por especialistas como a representação máxima da expressão do barroco colonial mineiro.

Não se sabe ao certo qual foi o ano do inicio de sua obra, mas através de documentos sabe-se que no ano de 1762 sua construção encontrava-se bastante adiantada, informação esta baseada no testamento de José Pereira dos Santos.

A obra é de responsabilidade da irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que realizou a construção de uma rua (hoje rua Getúlio Vargas) para a passagem da procissão do “Triunfo Eucarístico", realizada na cidade em 1733.

Devido a este benefício proporcionado à Vila Rica, a Irmandade adquiriu em troca o consentimento de uma ampla área para a construção da Igreja. Esta teria sofrido influência das igrejas de São Pedro dos Clérigos das cidades do Porto e Rio de Janeiro e da igreja de San Carlo Alle Quattro Fontane, de Francesco Boromini.

Possui um traçado circular, imponente, destacando-se na paisagem ouropretana com grande relevância.

Foi nesta capela que Chico Rei (rei africano), juntamente com seus patrícios surpreendeu Ouro Preto ao aparecer diante da capela com um vestuário extraordinário, e dançou o Congado, dança esta criada por ele.

Segundo descrição do IPHAN, “a obra é composta por planta elíptica, com corredores em torno da capela-mor e sacristia quadrangular na extremidade. O frontispício cilíndrico apresenta três arcos no primeiro pavimento, três portas sacadas no segundo, e, como coroamento, um frontão trilobado. O uso da cantaria se manifesta nas arcadas, entablamento, frontão, consolos e coruchéis que, em contraste com o branco do frontão e da cimalha que arremata o entablamento proporciona um efeito grandioso ao frontispício... “.

“Internamente a monumentalidade é conferida pelos elementos arquitetônicos, como as pilastras toscanas que delimitam o espaço interno da nave. Já os altares, executados entre 1784 e 1792, por Manuel Velasco e José Rodrigues da Silva, são de uma simplicidade extrema, predominando o aspecto pictórico. Em número de seis, estão sob a invocação dos santos da Irmandade de Rosário dos Pretos. Quanto à imaginária, as imagens de Santo Antônio da Núbia e São Benedito são atribuídas ao Padre Antônio Félix Lisboa, meio-irmão do Aleijadinho, mas sem prova documental".

Fonte: IPHAN

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Igreja de São Francisco de Paula

A Igreja São Francisco de Paula é a igreja barroca de Ouro Preto de construção mais recente. Possui uma excelente vista panorâmica da cidade, um verdadeiro cartão postal.

A data de início de sua construção é de 1804 e seu término se deu no ano de 1898. Especula-se que o grande tempo que durou sua obra foi devido à falta de recursos para o mesmo.

O projeto da construção é de autoria de Francisco Machado da Cruz, e a iniciativa da mesma foi da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paula. Um grande destaque da Igreja é uma imagem de São Francisco de Paula, obra de Aleijadinho.
Durante 14 anos (1980 a 1994) a Igreja esteve fechada para restauração. Hoje é aberta para celebração de missas e visitação.

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Igreja de São José

A Igreja São José destaca-se das demais Igrejas de Ouro Preto por possuir apenas uma torre que se ergue do terraço que a circunda. Este caráter singular da obra não estava na proposta de seu projeto original.

A execução do risco do altar mor é de autoria de Aleijadinho, tratando-se do primeiro trabalho registrado em documentos do artista neste campo.

Possui nave, capela-mor e sacristia, com acesso pelos corredores ao longo da capela-mor. Suas características remontam da arquitetura religiosa da segunda metade do século XVIII.

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Igreja de Nossa Senhora do Carmo

A construção da Igreja de Nossa Senhora do Carmo é uma iniciativa da Ordem Terceira do Carmo, do Rio de Janeiro. Possui em anexo a casa do noviciado que abriga hoje o Museu do Oratório, e um cemitério. O risco da planta é assinado por um irmão da Ordem, Manoel Francisco Lisboa. Trata-se de um dos últimos trabalhos do artista, que morreu no ano seguinte, em 1767.

A igreja em estilo rococó reúne na composição de seu santuário trabalhos de diversos artistas, entre eles Manoel da Costa Athaíde, o pintor italiano Ângelo Clerici, Antonio Francisco Lisboa e José Pereira dos Santos. Um destaque especial da obra está nos trabalhos do mestre Athaíde que desenhou no ano de 1813 o altar-mor, além dos dez painéis de azulejos, um dos poucos encontrados em Minas Gerais.

Os painéis, ilustrados com temas relativos à iconografia da Ordem do Carmo, são de pintura azul.

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Igreja das Mercês e Misericórdia (Mercês de Cima)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A obra teve inicio no ano de 1773, sendo iniciativa da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês. O templo, construído no mesmo local onde existia uma capela, teve para execução dos trabalhos uma extensa lista de artistas.

A Igreja apresenta características do início do século XVIII, no entanto trata-se de um trabalho da segunda metade deste século.

O projeto do templo foi reformulado devido a adesão de uma torre única. O medalhão de ornamentação que está localizado em sua portada merece uma atenção especial, pois apresenta características atribuídas ao Mestre Aleijadinho.

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Capela de São João Batista

Considerado o mais antigo templo de Ouro Preto, apresenta, em versão singela, características do estilo nacional português, da primeira fase do barroco mineiro. Acredita-se que nela o Padre João de Faria Fialho rezou a primeira missa da região, em 1699.
Construção: Início do século XVIII

Localização: Morro da Queimada, arredores de Ouro Preto
Informações: Paróquia de Santa Efigênia - (31) 3551-1257

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