Museu da Inconfidência
sábado, 25 de outubro de 2008
Desejoso de ver a obra terminada empregou métodos desumanos. Cerca de 500 detentos, transferidos da antiga cadeia, foram utilizados na construção trabalhando de maneira forçada, em péssimas condições e de forma cruel.
Os abusivos métodos empregados despertaram a indignação de Tomás Antônio Gonzaga que expressou seus sentimentos na famosa “Cartas Chilenas”. O término da obra se deu setenta anos após o início, e para obtenção de recursos para sua realização, foi criada uma loteria com a autorização de Dona Maria, a rainha.
No andar superior do edifício funcionou a Câmara e no térreo a cadeia. No ano de 1907 teve seus desígnios modificados tornando-se penitenciária Estadual, e esta situação perdurou até o ano de 1938, quando o então presidente Getúlio Vargas, desejoso de criar um Panteão aos Heróis da Independência, criou o Museu da Inconfidência, Ocasião em que promoveu o repatriamento dos restos mortais dos inconfidentes que morreram em solo africano, e que hoje se encontram em seu interior.
Hoje o museu conta com um vasto acervo de objetos de época, documentos históricos de grande relevância para a história nacional, peças relacionadas com os participantes da inconfidência, como objetos pessoais de Tiradentes, memorial aos Inconfidentes, recibos, comprovantes dos processos de contratação dos serviços de artistas como Aleijadinho, arte religiosa, artesanatos, mobiliário, remontando o universo que permite ao visitante situar-se no ambiente que permeou o Movimento de 1789.
2 comentários:
Adorei ajudou no meu trabalho
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